quarta-feira, 29 de março de 2017

Cassino da Lagoa tem queda no faturamento e corre risco de fechar por falta de estacionamento

A reforma do Parque da Lagoa, em João Pessoa, frustrou expectativas e está diminuindo o rendimento dos estabelecimentos do local. O Cassino da Lagoa, por exemplo, importante ponto histórico e turístico da capital está ameaçado de fechar suas portas por não conseguir faturamento suficiente para suprir as despesas.
O interesse dos clientes em ir ao restaurante é frustrado pela falta de local apropriado para estacionar seus veículos, de acordo com Maria de Fátima de Oliveira, uma das responsáveis pelo Cassino da Lagoa. “O pessoal quer vir comer aqui, mas não tem estacionamento”, ressalta. Ela ainda afirma que tentou colocar o serviço de Vallet para facilitar a vida dos clientes, mas não tem condições para manter, já que não tem faturamento suficiente.
“Quando começou a reforma, nós tínhamos a impressão que iria bombar o cassino por ser um ponto turístico”, afirma Maria de Fátima de Oliveira, ao ver-se prejudicada pelo estacionamento do local ter sido extinto. “Só que com a obra eles tiraram o estacionamento do Cassino e de toda Lagoa. Não é só o cassino que está prejudicado. Todo o parque não tem estacionamento”, lamenta a empresária.
Sequer um local adequado para que os fornecedores possam estacionar para fazer a carga e descarga de produtos foi preservado. “O caminhão que vem deixar o gás fica parado no meio da rua”, explica Fátima. Além de não ter estacionamento para os clientes, Fátima ainda destaca que não existe rampa para deficientes terem acesso ao restaurante.
A empresária lamenta o fato de que o baixo faturamento está fazendo com que a folha de pagamento dos 13 funcionários esteja atrasada. Há ainda o risco de fechar o estabelecimento por falta de condições de manter o restaurante aberto. No entanto, Fátima afirma que pretende persistir. “Creio que Deus não vai deixar acontecer isso comigo, por isso ainda estou segurando as pontas”, destaca a empresária.
Maria de Fátima de Oliveira junto com sua filha Jaqueline Lucena são responsáveis pela manutenção e funcionamento do restaurante há 15 anos. As arrendatárias do prédio, que pertence à prefeitura, lamentam a queda no faturamento e pedem providências por parte da Prefeitura de João Pessoa para que o local não precise ser fechado.
ClickPB/RedePBnewS

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